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Valor leva em consideração o Orçamento dos Ministérios da Saúde e da Educação, pedidos pelo deputado para garantir parcos 25 votos salvadores à Presidente.

O Partido Progressista tem uma longa história de mudança de nomes. Já foi PPB, antes era PPR, antes ainda foi PDS e num passado longínquo se chamava Arena, "o maior partido do Ocidente". A velha Arena que dava sustentação ao regime militar. Regime militar que segundo Dilma Rousseff a torturou. E não é que estas ironias do destino levaram Dilma a negociar justamente com o Presidente do partido que deu sustentação à ditadura que ela jura que a torturou? Pois é. Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, virou a esperança máxima para Dilma arrebanhar os votos do baixíssimo clero que lhe salvem o mandato.
Entretanto, Nogueira, que não é nenhum principiante, tem cobrado muito, MUITO caro pelo apoio. Mais precisamente R$ 109 bilhões. Este é o Orçamento somado dos Ministérios da Saúde e da Educação este ano. A previsão de gastos no Ministério da Educação está em R$ 30,156 bilhões. Já na saúde este número quase triplica: são R$ 88,970 bilhões previstos para gastar. Ciro Nogueira pede tudo isso em troca da garantia de mais 25 votos para evitar o impeachment. Ele sabe o preço que pagará nas ruas e nas urnas pelo tal apoio. Não jogará a carreira sua e de seus parceiros fora a troco de nada.
É o fundo do poço no Feirão da Dilma. Nunca se cobrou tão caro por tão pouco em Brasília.
Isso significa, na prática, que ninguém mais acredita em sua sobrevivência.
Como a rapaziada tem falado nas redes: tchau, Querida!
Acabou.

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